Todo empresário antenado com as tendências de seu mercado e de consumo do seu público deve investir em um site que, além de informativo sobre aquilo que a empresa vende, precisa possibilitar que o consumidor tenha uma experiência de navegação agradável.
Mesmo assim, é comum clientes baterem à porta das agências pedindo por sites de baixo custo, demonstrando total desconhecimento sobre a jornada de desenvolvimento de um site. Ou seja, raramente o cliente leva em conta todo empenho, força e recurso investidos na confecção de uma página para a web, ainda mais se ela precisa corresponder às necessidades ditas no parágrafo anterior.
Por isso, se você é dono de agência, saiba que é importante definir o preço de um site profissional a partir do custo operacional, mas também da inteligência investida em cada etapa de desenvolvimento. Dessa forma, o cliente passa a enxergar mais valor no projeto que sua empresa irá entregar e reduz-se, assim, o risco de prejuízo financeiro.
Quer saber como isso é possível? Leia este artigo, em que apresentamos um guia de precificação que levanta fatores que podem ser usados como argumento para defender o preço sugerido.
O que levar em conta ao definir o preço de site profissional
Tipo de página
O
briefing é a parte inicial de qualquer atendimento comercial. Por meio dele, a agência conhece as
necessidades e desejos do cliente em relação ao serviço que se quer contratar. Na construção de site, portanto, é fundamental saber qual o tipo de site que o seu cliente precisa antes de definir o preço.
É possível que nesse briefing a ideia que o cliente possui sobre um site não seja exatamente o que ele precisa. Portanto, nessa etapa do comercial são levantadas as necessidades e os objetivos para definir a melhor proposta, com o produto e o formato mais adequados.
No mercado de sites, por exemplo, existem as
landing pages - páginas mais simples e com o objetivo maior de conversão - e existem também as páginas mais complexas, que unem vitrine, portfólio e oportunidades de conversão. Também existem sites de e-commerce que, como o nome sugere, são utilizados para venda de produtos e serviços, entre outras modalidades.
A compreensão do tipo e da complexidade do site vai influenciar em sua estrutura, que pode requerer mais ou menos tempo de desenvolvimento, soluções tecnológicas, experiência profissional do time envolvido e assim por diante.
Preço por diária ou projeto
Existem duas opções mais comuns de prestação de serviço no ramo de construção de site. Na modalidade
freelancer, o profissional cobra por hora trabalhada ou
diária. Essa diária vai contabilizar não só o custo em si do desenvolvimento do projeto, como todo o custo macro que ele tem, desde gastos com ferramentas e estrutura física, que devem ser incluídos na cobrança da diária.
Há também a possibilidade de cobrar um valor fechado pelo
projeto, mais comum para
agências que possuem equipes de desenvolvimento e webdesign, e que
seguem um modelo de escala e receita previsível. Neste caso, o que vai ser cobrado no valor do projeto é o custo dos recursos empregados, widgets, aplicações, templates e outras ferramentas, além dos serviços de domínio e hospedagem (caso o cliente não possua) e por fim, a margem de lucro em cima desse custo bruto que vai pagar a mão de obra da equipe e da agência.
Se a agência trabalhar com um
site builder white label que agregue vários recursos em sua plataforma, esse valor de custo bruto pode ser bem menor e a empresa pode cobrar um preço mais focado no desenvolvimento criativo da equipe e oferecer um valor atrativo para o cliente.
Em ambos os casos, é preciso considerar esse custo indireto, mas que incide sobre o desenvolvimento do site. O desenvolvedor ou a agência devem se perguntar: qual o custo de manutenção do meu negócio? E, assim, considerar também aluguel, tarifas, salário de colaboradores e demais despesas. Esse valor deve ser calculado e garantido por meio do pagamento dos projetos que forem assumidos.
É possível também criar modelos de recorrência que considerem planos de médio e longo prazo para manutenção do site. Assim, você dilui o custo do cliente, que pode pagar por mensalidades, além de oferecer um serviço de performance e otimização frequente. É uma ótima dica para abrir espaços de upsell para outros serviços da agência.
Outro ponto a se considerar é a expertise e portfólio da sua empresa. Você já atua há muito tempo no mercado e já construiu sites para grandes empresas? Sites que são bem sucedidos no seu objetivo? Apresente esses dados e informações ao cliente novo como justificativa do preço que está sendo cobrado.
Caso você seja novo no mercado e esteja buscando construir um portfólio, cabe
nivelar o preço do seu serviço ao que outras agências cobram, sem, no entanto, abaixar demais o preço só com a intenção de fisgar o cliente. Tente manter um padrão de preços e busque criar projetos que sirvam de vitrine e referência, criando uma reputação que abra portas para projetos de perfil elevado. Elaborar cases de sucesso é uma boa prática nesse sentido, além de usar o site da própria agência para mostrar a performance e a usabilidade que sua equipe é capaz de criar.
Como o mercado local atua
Não existe fórmula mágica; é preciso levar em conta todos os fatores mencionados acima na hora de calcular o preço de um site profissional. Além deles, é interessante também tomar como base a precificação que é feita pela
concorrência,
conhecer como as empresas da região em que você ou seu negócio atuam, trabalham e cobram no desenvolvimento de site.
Essa pesquisa é fundamental para que sua agência não cobre nem a mais, o que pode afastar os clientes e direcioná-los ao concorrente, nem a menos, acumulando um prejuízo ao fim de muitos projetos.
Construção e manutenção
Por fim, outro ponto importante que vale ser reforçado e esclarecido ao cliente é que, além da
construção, existe a manutenção do site e que estes são serviços diferentes com custos distintos também. O cliente pode optar só pela construção, como pode optar pela construção e manutenção. Como a manutenção é uma atividade regular e consiste em manter o site no ar, funcionando bem, cuidando, inclusive do pagamento do domínio e hospedagem, será trabalhado um outro valor. Assim como você pode oferecer upgrades ao site, que também terão um custo à parte do que foi contratado inicialmente na construção.
A opção de manutenção recorrente contribui para uma gestão mais planejada e previsível, além de dar mais opções de performance para o cliente. Com esse modelo, é possível também manter uma oferta segura de entrega de sites com a equipe interna, sem precisar terceirizar a cada serviço de sites vendido.
Em resumo, entenda bem a necessidade de seu cliente e apresente o formato e os recursos mais interessantes para essa necessidade. Sugira também outras possibilidades que estejam dentro do seu escopo de atuação, como hospedagem e domínio, upgrades, manutenção, afinal esses serviços podem complementar o orçamento da agência. Por fim, mostre suas referências, o
valor da sua empresa no mercado para justificar o preço praticado.
Agora que você sabe como cobrar pela construção de um site profissional,
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